Significado de Devaneio: 1. Estado de espírito de quem se deixa levar por lembranças, sonhos e imagens; 2. Quimeras, fantasias, ficções.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Redundância proposital?


Há quem diga que muitas dessas coisas escritas sejam redundantes e cansativas,
esquecendo é claro, de um dos sentidos etimológicos da redundância, que ser:
nascer, provir, resultar, e com isso menosprezar
(quase sem querer querendo) o que é exposto,
sem se dar conta que a Redundância só existe
por ser superfluidade das palavras,
estas sempre um código para algo supostamente querido,
por alguém é esquecido por ninguém.

Esse ninguém vive certa rotina,
que o mesmo alguém de antes não consegue acompanhar,
pelo fato de não estarem na mesma sintonia,
fazendo com que alguém se sinta ninguém,
porém ninguém é alguém,
e vem com outrem,
o trem,
de alguém que talvez seja ninguém,
porém,
os sinos blém blém,
também
tem
redundância?
Ou não?
É uma questão de princípios!
E ninguém pode dizer alguém é cansativo ou redundante
pelo simples fato de ninguém ser ninguém, e ali acaba não existe.
E alguém pode ser redundamente cansativo
ou cansativamente redundante, por ser alguém.
Ninguém não tem voz, é apenas ninguém e nada mais,
não opta, não existe!
Porém, alguém só existe porque existe o ninguém,
Alguém é algo;
Ninguém é nada;

A questão está “até onde o nada influência na sua vida!”
Suponhamos que alguém seja você e ninguém o outro.
O que seguir?
Você ou o outro?
O mais sensato seria (é) você, com uma leve indução de ninguém,
este, apesar de não existir, influencia, como se fosse tudo,
é como se você perdesse se não seguisse ninguém.

Conclusão: Seja alguém suficiente para não precisar de ninguém (!)

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