Significado de Devaneio: 1. Estado de espírito de quem se deixa levar por lembranças, sonhos e imagens; 2. Quimeras, fantasias, ficções.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

A Ética aliada á Propaganda


A capacidade de diferenciar o bem e o mal, o certo e o errado, estão enraizados no ser humano; é um conhecimento nato. Com isso é capaz de avaliar suas ações, sentir culpa ou orgulho; sendo, assim capaz de “ética”. Esta vem a ser os valores, que se tornam os deveres incorporados a cada cultura e que são expressos em ações. Ética, portanto, é a ciência do dever, a ciência da moral. Essa “ciência moral” é capaz de manter tudo na linha.

Os papéis responsáveis e éticos são os pilares básicos da responsabilidade social da propaganda. É certo que a propaganda publicitária tem uma indiscutível eficiência, comprovada historicamente. No entanto, para vivermos em sociedade, foram criados códigos e permissões para o que acreditamos ser a ordem.

Para que o consumo possa ser ético, num mundo com tantas diferenças, seria necessária também uma discussão ética por parte das empresas de publicidade, as criadoras e amplificadoras das mensagens das empresas. A publicidade não cria necessidades, mas difere um produto do outro, e seria antiético dizer o contrário.

O comportamento do consumidor dificilmente é linear ao longo da vida. Por isso talvez seja tão complicado fazer propaganda. Diferenciar um produto do outro onde a concorrência cresce mais a cada dia.

As propagandas têm ramificações diferentes, ora emocionais, ora lúdicas ou racionais, Mas o que devemos ressaltar é que nunca devem ser antiéticas, não é permitido, segundo o código de Ética dos profissionais da Propaganda: publicar textos ou ilustrações que atendem contra a ordem pública, a moral e os bons costumes; divulgar informações confidenciais relativas a negócios ou planos de Clientes-Anunciantes; reproduzir temas publicitários, marcas, músicas, ilustrações, enredos de rádio, televisão e cinema, salvo consentimento prévio de seus proprietários ou autores; difamar concorrentes e depreciar seus méritos técnicos; atribuir defeitos ou falhas a mercadorias, produtos ou serviços concorrentes; contratar propaganda em condições antieconômicas ou que importem em concorrência desleal; utilizar pressão econômica, com o ânimo de influenciar os Veículos de Divulgação a alterarem tratamento, decisões e condições especiais para a propaganda;

Por conseguinte, é dever dos profissionais: fazer divulgar, somente acontecimentos verídicos e qualidades ou testemunhos comprovados; atestar, apenas, procedências exatas e anunciar ou fazer anunciar preços e condições de pagamento verdadeiro; elaborar a matéria de propaganda sem qualquer alteração, gráfica ou literária, dos pormenores do produto, serviço ou mercadoria; negar comissões ou quaisquer compensações a pessoas relacionadas, direta ou indiretamente, com o Cliente; comprovar as despesas efetuadas; envidar esforços para conseguir em benefício do Cliente, as melhores condições de eficiência e economia para sua propaganda.

A ética compreende a vida humana, e como já foi dito, está relacionada a ela. Quando tratamos a publicidade com moral, veracidade e ética estamos fazendo uma comunicação eficaz. O consumidor se sente satisfeito, ao ver que não está sendo enganado, e simpatiza-se com a marca. Além do mais, a publicidade é a arte do bem informar, do bem fazer.

Fazendo minha parte, convoco você a denunciar todo aquele anúncio que falte com bom senso e respeito e mande ao CONAR (Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária) ou ao Ministério Público de seu estado. Não tolere quando, por exemplo, uma agência qualquer, explícita ou implicitamente, chamar o vegetariano de doente ou um não-apreciador de álcool de idiota. Pensamento publicitário tem limites, e os limites são eles/nós consumidores.

Nenhum comentário:

Postar um comentário