...nunca dantes sonhada, nem imaginada...
...escultura clássica feita de imagem apolínea,
talvez um alto-retrato feminino, feito pelo
próprio Apolo, inspirado em formas venusianas,
de Pafos esculturas erguidas...
...provável inspiração para Venus, de Milo e outras...
...cortes...recortes inusitados...
...que inimaginável imagem,
que música sai dessa forma dançante,
qual canto de sereias, só descritos por Ulisses,
e agora sentidas por mim, pobre mortal,
verde e ainda menino, sem língua,
nem linguagem para o descrever...
...alvorada branca de nuvens,
transpassadas pela luz solar de reflexos selenes,
refratada em cores diversas, sombreando o mar,
colorindo o nascimento da visão sem precedentes,
que me adianta o olhar...
...dia que era noite ainda, tão cedo era...
...deslizantes sulcos onde perco meu ser,
e espero não mais achar, para continuar na eterna busca...
...ainda decendo, contornando umbigos sinalizados,
os mais lindos obstáculos, e pensando:
“- só pétalas de flores deveriam poder tocar algo assim...”,
sinto-me agraciado, devo ter enchido em minhas andanças,
um pote com toque de pétalas e o tenha usado,
sub e inconcientemente, por reparos celeste,
atentos aos meus atos...ainda percorrendo, oniricando...
...fico no meio de maciços pilares de mármore talhado,
por mãos sublimes,
macios como nuvens, tão vibrantes e ensudecedores...
...mais seguro e confortável não poderia ficar,
nem teria nos mais perfeitos sonhos, dos escritores poetas,
lugar assim, para colher o néctar que exala o gosto celeste,
da flor da vida...poderia sim, agora por fim, o mundo sucumbir,
que eu ali, sob e imerso em tal sensação, nem o notaria...
...e até estaria, confortavelmente feliz...
melhor descrição não há!
ResponderExcluiraguardo a segunda parte.
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