O sentido inefável que sonda o
primeiro mergulho, não traduz o pensamento... o pensar este entorpecido pelas
imagens inolvidáveis que ocupam o espaço, saúdam o desconhecido. Quando a razão está entorpecida,
muita coisa não se explica, admira e, admite-se que os significados são cheios
de sentimentalidades. O que antes era curioso invade o
desconhecido sentido da satisfação. Incríveis manobras da natureza que dá
vida ao universo das emoções. Como se nada mais pudesse inferir no interior do ser, no instante em que compactuamos com guardar os segredos do mar, a vida
dá sentido ao que antes era apenas observado de longe. O pensamento perpassa veloz e, a voz que sonora doce nas profundezes do eu, alimenta e realiza o sonho
do reconhecimento de si.
Fernanda Mendes.
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