Foto: Guy Bourdin
Eu sou o olhar da saudade
que brilha numa mente sem lembranças de alguém
que cintila, enquanto o vento paira
num deserto submarino,
localizado no excluído.
Eu sou a aurora boreal
do silêncio ensurdecedor,
que os prédios fazem
quando susurram para si mesmos.
Eu sou um pouco de nada misturante com detalhes;
O revés do verso descrito numa simples folha de papel;
Um único caminho com diversos atalhos,
que levam para uma mesma saída.
E sobre mim, silenciosa e triste
a via-láctea se desenrola,
como um jarro de lágrimas ardentes.
...as penas com que escreves, estão a cada dia mais soltas, adoro ler-te...
ResponderExcluir...beijo, cavaleira das escritas...