São flores azuis além das montanhas
No palácio de cristal reluzente
Dele emana uma doce música
Pela floresta silente.
Tão longínquo lugar
Dos homens esquecido,
Que a séculos dorme
No bosque escondido.
Tão longínqua e perfumada
A estranha floresta,
Ela realmente ainda existe
Ou nada mais resta?
O vento trás
Uma alegre melodia
E som de risos
Na noite tardia.
Há luzes no castelo
As janelas iluminadas
E por toda parte
As flores amadas.
E taças de cristal azuis
Tão brilhantes
Que ao longe reluzem
Como diamantes.
Mas a manhã chega
E com ela o despertar
Agora só existe a realidade
Eu preciso despertar.
Triste eu volto da minha antiga casa.
A revi tão brevemente
Nas asas do sonho
Na noite dormente.
Não foi o bastante
Para matar a saudade
Apenas por um breve instante
Eu revi a minha cidade.
Onde estarão agora
Os meus amigos?
Tão mágicos, tão antigos ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário