Tudo o que vires é teu.
A seiva que lutou em cada folha,
E a fé que teve medo e se perdeu.
Abre janela, e colhe!
E o que quiser a tua mão atenta:
Água barrenta,
Água que molhe,
Água que mata a sede...
Abre a janela, quanto mais não seja
Para que haja um sorriso
Na parede!
(Miguel Torga)
(Miguel Torga)
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