Somos apenas uma sucessão de estados decontínuos com
relação aos códigos dos sinais cotidianos, e a respeito da
qual a fixidez da linguagem nos engana: enquanto
dependemos deste código, concebemos nossa continuidade,
embora apenas vivamos descontínuos; mas esses estados
descontínuos só concernem ao nosso modo de usar ou de
não usar a fixidez da linguagem: ser consciente é usá-la.
Mas de que modo poderemos jamais saber o que
somos quando nos calamos?
Nietzsche
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