Borboletas são livres. Minha alma também.
Anseio liberdade, beleza e amor.
De ir, vir e sentir. Paixão, ar, calor. Preciso criar...
Voar. Sentir o vento nos cabelos. Mas os pés no chão.
Quero abraço. Mas quero espaço. Mulher borboleta.
Pequenina e voraz. Tem um vôo que seduz.
Uma beleza que satisfaz. Possuidora de uma leveza que conduz.
Sua fragilidade lhe faz, uma mulher que reluz!
Precisa de arte. Precisa que invada. Que o coração dispare.
Que a saudade mate. Não a prenda. Traga flores para que venha.
Ela não é para qualquer um. Ela é da natureza.
Ela é dela. Tranque-a e ela morre. Sopre-a no vento...que ela vai.
Mas espere. Pois ela volta.
(Carolina Salcides)
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