Um novo vírus surgiu para abalar os nervos populacionais. Não se sabe ao certo de onde veio, e pra que veio e pra onde vai(foi), até soa irônico; uns dizem que ele veio do porco e se misturou com o vírus de gripe normal, e acabou por ficando quase imbatível. Outros dizem que é um descendente do vírus da gripe espanhola. O nome da doença causada por esse “vírus” inicialmente era Gripe suína, pois os sintomas eram parecidos com o de uma gripe. Mais tarde, mudaram para Influenza H1N1, não sei se foi estratégia de marketing, ou se foi para aliviar a família suína, que vinha sendo insaciavelmente lembrada por todos; ou se foi só para as pessoas começarem a acreditar de fato na sua existência, com um nome forte ficava mais fácil a massa dominante aderir a essa idéia de vírus. Pois bem, ele até então não tinha se procriado aqui no sul de Santa Catarina, só mais em cima do mapa. E o sensacionalismo dos meios midiáticos enfatizavam muito a vida desse pequeno vírus. Deixou a população aflita sem saber ao certo o que fazer quanto tempo esperar. De tanto a mídia falar dessa gripe, afirmaram ter surgido uma pandemia da mesma.
A maioria da população acredita fielmente nos meios midiáticos, eu já não levo tão á sério, pois sei como eles manipulam a informação, exageram em fatos para que nos esqueçamos de outros fatos mais importantes do que essa possível pandemia. Exemplo: Falcatrua no senado. A massa predominante nem se importa tanto com que ocorre no meio político do país. Eles preferem acreditar no que eles entendam facilmente, e no que pode ser mais grave do que as lambanças do governo em geral. Mais até aí tudo bem. Todos com um pouco de racionalidade sabiam disso.
Voltando aos possíveis efeitos da “gripe”, a população já havia sido totalmente tomada por a falta de informação sobre a pandemia. Cada um falava o que queria, e ninguém sabia ao certo o que era mesmo.
Contudo, esse caso se desenrolou bastante, e não sei como, aqui, no nosso estado, começaram a aparecer os primeiros casos suspeitos, e, por conseguinte as mortes confirmadas. E só para constar, isso estava acontecendo nas férias de julho. Estávamos sem aula. Quando começaram as aulas, era só o que se falava: “Gripe suína”. Não se podia espirrar, tossir, ou algo do gênero sem que algum engraçadinho soltasse uma piadinha.
É incrível como a mídia joga um noticia no meio e a população acredita fielmente naquilo, parece que eles não sabem distinguir a veracidade das coisas, não sabem o que é exagero e o que não é. Eu particularmente, nunca acreditei muito nessa gripe não. Pra mim o povo se preocupou de mais com pouca coisa. Acho ainda que pelo fato da mídia mobilizar tanta gente a cerca dessa gripe, ela ganhou proporções maiores, ou seja, de tanto o povo acreditar nela ela acabou existindo muito mais do que quando ela era desconhecida.
Em Tubarão tinha o maior índice de suspeita da gripe no estado. As aulas tinham acabado de começar, eu em casa estava dando surtos momentâneos de tédio por conta das férias, quando elas começaram, meu humor era outro. Daí o que acontece? Eles suspendem as aulas por tempo indeterminado. Motivo: muitas suspeitas de gripe A em Tubarão. Quando me noticiaram esse fato desastroso, o sangue me subiu a cabeça, fiquei enfurecida. Eu mesma mataria esse maldito vírus se o encontrasse na rua. Acho surpreendente como existem pessoas que gostam de não ter aula, mesmo sabendo que essa suspensão iria afetar o cronograma acadêmico. Até pensei em fazer algum tipo de protesto, mas como não sou maioria me aquietei. Ficamos sem aula duas semanas, com o pretexto dos professores mandarem trabalhos pra fazer em casa. E como sempre, nos últimos dias eles mandam alguma coisa pra se fazer, mais só no final, no inicio que tínhamos tempo ninguém mandou nada.
Mais é muito problemático a influencia das mídias para com o telespectador, porque quando eles noticiaram a existência dessa gripe, era muito pequena a parcela contagiada. Depois que o povo começou a absorver aquilo, parece que se expandiu de tal maneira que ficou quase incontrolável. Concluo que quanto mais pessoas pensarem em uma possível realidade mais é provável que a mesma possa existir.
E isso, creio, foi um modelo mental formado pela mídia. Pois todos de uma hora pra outra começaram a ter medo e a se precaver da pandemia, acreditando fielmente que aquilo poderia atingi-los e matar sua família. A influência midiática me dá medo. Acho que essa gripe só deu em quem acreditou nela, porque é muito relativo. Se as pessoas se preocupassem menos com essa estória toda, com certeza, ia ser muito menor os atingidos, pois quanto mais as pessoas pensam nas coisas, mais elas tendem a existir. Essa estória toda é só mais uma afirmação da eficácia dos modelos mentais.
...adorei as postagens Fada, logo com mais tempo comento sobre...
ResponderExcluir...bj...